Entre as centenas de benefícios das agroflorestas, focamos na importância de sustentarem relações sociais dignas, a produtividade e rentabilidade, e a preservação do meio ambiente.
Precisamos entender que é muito mais fácil planejar e gerir um cultivo solteiro do que um consórcio de plantas muito distintas umas das outras.
Mas por que agrofloresta então?
Porque nos dispomos à fazer muito além do que o medíocre.
Também porque existem diversas espécies que simplesmente não conseguem produzir quando cultivadas em monoculturas – a criação, por exemplo, de insetos praga é inevitável. E veja, a praga é uma condição criada pelo ser humano, quase sempre.
Mas principalmente, porque são inúmeros os benefícios, e diria além, diferenciais únicos, completamente inalcançáveis de outra forma:
O termo “sustentável” é um clichê disseminado largamente em diversos meios, por vezes esvaziado de conteúdo. Retomamos ele para nossa abordagem sobre esse assunto: uma análise preliminar, que trate de temas diversos, de forma superficial, e que exatamente por isso possibilita aos novatos no assunto entenderem quão completo são esses sistemas produtivos, em um olhar rápido.
Sustentabilidade é econômica, é ambiental e social. Nada pode se manter ao longo do tempo se não é capaz de preservar os recursos naturais, de perseverar financeiramente e gerar riqueza, e de integrar o ser humano de forma digna.
É claro que nem todo SAF é focado em promover alta rentabilidade, isso é só mais um parâmetro que depende de vários fatores, inclusive externos, como o mercado. Por isso, se esse for o objetivo e uma necessidade básica, é extremamente importante que se tenha isso em mente desde o início da elaboração do projeto de cultivo.
Já vimos lindos sonhos morrerem cedo por falta de planejamento financeiro e por se pautarem em projetos incapazes de se pagar. É perfeitamente viável criar sistemas agroflorestais rentáveis que preservam os seus inúmeros outros benefícios.
Explicamos mais sobre o potencial financeiro das agroflorestas aqui.
O segredo, é ter o pé no chão, ou melhor, raízes profundas, e sonhando tão alto quanto as castanheiras e madeireiras nobres, de onde se pode ver tudo ao seu redor.
_por Mario Cadorin
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