Projetamos, implantamos e monitoramos sistemas produtivos agroecológicos e orgânicos, junto da capacitação das pessoas que neles trabalham.
Cultivamos uma visão sistêmica que integra análise de mercado, conexão com a paisagem, iniciativas de fomento, potencialidade dos solos e do clima, beneficiamento e comercialização, cadeia de insumos local, entre outras.
Adotamos manejos ecológicos do solo, da irrigação e de pragas e doenças, estruturamos a comercialização e a gestão dos sistemas e, através de projetos em parceria, fomentamos relações simétricas em que a corresponsabilização garante bons frutos a ambos lados.
Projetamos agroflorestas para produção comercial, autossustento e quintais agroflorestais.
Para isso, trabalhamos com diversas abordagens, de acordo com a aptidão da área e desejo do produtor: agroflorestas sucessionais, multiestratificadas, biodiversas ou até mesmo sistemas mais simples e estáticos.
Integramos na arborização de cafezais, pomares, diversificação de sistemas madeireiros, hortas (SAF horta) e sistemas pastoris de avinos, suínos, bovinos, ovinos ou caprinos.
Produção agroflorestal em Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL), viabilizando financeiramente a restauração ecológica nos primeiros anos, conforme previsto no Código Florestal.
Também fazemos o monitoramento do sistema, ação especialmente importante para o sucesso deste tipo de plantio.
Projetos personalizados, do início absoluto ou reforma de sistemas já existentes, que integram a propriedade como um todo, incorporando recursos locais, manejo da vegetação espontânea, consórcios com plantas cultivadas, adubação e insumos aprovados para agricultura orgânica e manejo integrado de pragas e doenças.
Estimulamos o cultivo de espécies resilientes às mudanças climáticas, nativas e de Plantas Alimentícias Não Convencionais.
Análise de solo e plantas de forma técnica, em acordo com as melhores práticas para amostragem, e envio para laboratórios idôneos, de reconhecimento no mercado.
Interpretamos os resultados e correlacionamos os elementos sob a ótica de avançados conhecimentos científicos no campo da Agroecologia/Manejo Ecológico do Solo, sendo a etapa final deste processo, a qual define o sucesso da atividade produtiva.
A legislação e as boas práticas para produção de orgânicos exigem que os processos de aplicação de insumos (tais como adubos/fertilizantes orgânicos, minerais e organominerais, calcário e gesso agrícola, micronutrientes por aplicação foliar, estimuladores, aminoácidos, entre outros) sejam feitos de tal forma que minimizem os impactos ao meio ambiente e à saúde do produtor e do consumidor.
Todas nossas recomendações, para além de seguir regras, pensam na realidade do produtor: o que há disponível na região, a que preço e qual sua relação com os demais insumos que são utilizados.
Também trabalhamos com técnicas de baixo custo e alto retorno ambiental e financeiro, como adubação verde, consórcios e rotação com espécies de destaque para disponibilização de nutrientes e acúmulo de matéria orgânica, terraceamento e manejo da conservação do solo, técnicas de prevenção de erosão, entre muitas outras.
O manejo da água na paisagem abrange diversas técnicas: canais de drenagem e de infiltração, arrecadação e distribuição da água no terreno com base no relevo e na declividade, escavação de microbarragens e açudes.
Também projetamos sistemas de captação de águas pluviais (da chuva), muito importantes para regiões com baixa disponibilidade de água e especialmente úteis em áreas urbanas.
Como elemento complementar ao manejo da água na paisagem, recomendamos tecnologias ecológicas de tratamento de efluentes, tais como a bacia de evapotranspiração, fossa séptica biodigestora, vermifiltros entre outros, de acordo com as necessidades específicas de cada propriedade.
Todas nossas técnicas e tecnologias visam interromper a erosão causada pela água, enquanto direcionam esse recurso preciosíssimo para a produção!
Projeto completo que fundamenta as decisões de se investir ou não em um sistema produtivo. É composto por projeções de lucratividade, custos, investimento necessário, marketing, análise de mercado, entre outras.
Dentre as métricas chave trabalhadas, estão, por exemplo: payback, ponto de equilíbrio, taxa mínima de atratividade e taxa interna de retorno.
Trabalhamos com Comunidades que Sustentam Agricultura (CSA) e outras formas de circuitos curtos de comercialização; analisamos as oportunidades e exigências de cada região para definir o melhor caminho de escoamento da produção.
Auxiliamos na sistematização e apresentação de projetos para captação de recursos através das iniciativas de fomento mais adequadas a cada caso, sejam elas o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), Créditos de Carbono, Crowdfunding, Investidores de Causas ou outras.
Apoiamos produtores viabilizando a mudança gradual de sistemas produtivos convencionais para agroecossistemas em acordo com princípios da Agroecologia e/ou adequados à legislação orgânica (Lei n° 10.831 de 2003 e demais).
Esse serviço pode ser realizado de maneira independente, via projetos/consultorias, ou através da aplicação do Protocolo de Transição Agroecológica (PTA), ação do Estado de São Paulo, Associação de Agricultura Orgânica e Instituto Kairós, junto da plataforma SisRural.
Prestamos todo suporte e assistência técnica necessários, do início ao fim da transição, e, se de interesse, conectamos a mercados diferenciados específicos para esses alimentos e produtos, como mecanismos de compras institucionais (públicos ou privados), mercados locais e/ou canais curtos de comercialização (feiras, grupos de consumo formais e informais – CSA’s, cooperativas, associações, entre outros).
Seja o fim um sistema produtivo agroecológico ou ainda em conformidade com a legislação de produção orgânica, mapeamos os interesses e necessidades do produtor, elaboramos conjuntamente um planejamento das novas práticas agrícolas a serem adotadas, bem como estratégias de beneficiamento e comercialização dos alimentos, se de interesse.
Auxiliamos nas tomadas de decisões e acompanhamos e prestamos assistência até quando necessário.
Estão aptas a participarem propriedades rurais, urbanas e periurbanas do estado de São Paulo, organizadas formalmente ou não, que pratiquem atividade agrária, façam uso, exploração, extrativismo ou manejo de elementos da fauna e flora, dentre outros.
Este projeto é fruto de parceria entre as Secretarias de Infraestrutura e Meio Ambiente, de Agricultura e Abastecimento e de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo, Instituto Kairós, Associação de Agricultura Orgânica (AAO) e Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp).
A adesão ao Protocolo pode ser individual, quando somente uma pessoa é a responsável da área de transição em questão, ou coletiva, quando há no mínimo 2 produtores que compartilham responsabilidades sobre a área em questão.
Iniciamos o PTA cadastrando os produtores e a Unidade Produtiva (UPA) no SisRural e preenchemos formulários de diagnóstico agroambiental da propriedade e produção. Em seguida, elaboramos conjuntamente o plano de ações para a transição em que deverão ser atendidos os 09 objetivos ao longo do tempo, que são:
I – conservação do solo e de controle de erosão; II – aumento da proporção de matéria orgânica no solo; III – diversificação do uso do solo e aumento da agro biodiversidade; IV – uso adequado de fertilizantes orgânicos e minerais e uso de adubos verdes; V – racionalização do uso e reaproveitamento da água; VI – manejo ecológico de pragas e doenças de forma integrada; VII – adequação ambiental da propriedade por meio da inscrição no CAR e adesão ao Programa de Regularização Ambiental, quando necessário; VIII – destinação correta dos dejetos humanos e das águas cinzas; e IX – destinação correta dos resíduos sólidos.
Conforme os produtores avançam no processo de implementar o “plano de ação”, recebem a Declaração de Transição Agroecológica (que declara que está em andamento) e aqueles que concluírem com sucesso o “plano de ação”, recebem o Certificado de Transição Agroecológica.
Ambos documentos possuem validade de 1 ano, portanto, anualmente renova-se o check list de diagnóstico para atualizar o cumprimento das ações do plano e garantir continuidade e permanência no PTA. O tempo máximo de renovação dos documentos emitidos é 5 anos.
Dessa forma, em qualquer fase do PTA, é possível comunicar aos consumidores e demais atores sociais o compromisso com a produção limpa de alimentos, gerando maior confiabilidade na comercialização dos seus produtos, um diferencial no mercado.
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